quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Relatório do 10º Seminário

Universidade Federal de Sergipe
Centro de Educação e Ciências Humanas
Departamento de História
Disciplina: Temas de Sergipe I
Professor: Antônio Lindvaldo Sousa


Local: Campus São Cristóvão -SE; Didática 3,Sala110
Dia: 18/10/2011
Horário: início-19:35 término-19:50
Tema do Seminário: Feira de Alimentos- alimentação portuguesa

Integrantes:
Rivaldo Ramos
Kleberton Augusto

Objetivo:
-Conhecer a gastronomia portuguesa na época da colonização;
-Entender a culinária portuguesa através do Brasil colônia;

Recursos utilizados:
Notebook;
Data Show;
Vídeo;
Folder;
Apresentação Oral;
Exposição de frutas de origem portuguesa;

Como ocorreu:
O seminário foi iniciado com o aluno Kleberton que falou sobre as frutas européias que foram trazidas pelos portugueses na época da colonização: laranja, limão, marmelo.também falou sobre a origem e o cultivo, expansão, plantio e adaptação no território sergipano.finalizando, o aluno Rivaldo explicou sobre a fruta ananás ou abacaxi, sua origem, cultivo, expansão, beneficios medicinais, plantio e adaptação dessa cultura em Sergipe; ele também ressaltou os dois maiores produtores no estado que são os municípios de Aquidabã e Graccho Cardoso.

Taís Danielle Alcântara
Estudante do curso de Hístória Licenciatura Universidade Federal de Sergipe

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Relatório do 9º Seminário


Universidade Federal de Sergipe
Centro de Educação e Ciências Humanas
Departamento de História
Disciplina: Temas de Sergipe I
Professor: Antônio Lindvaldo Sousa



Local: Campus São Cristóvão -SE; Didática 3,Sala110
Dia: 18/10/2011
Horário: início-19:15 término-19:30
Tema do Seminário: Feira de Alimentos- alimentação indígena

Integrantes:
Flávio Vasconcelos
Leandro Augusto
Leandro Gonçalves

Objetivo:
-Conhecer a origem da mandioca;
-Compreender a importância da mandioca como matéria-prima na produção de alguns alimentos;

Recursos utilizados:

Notebook;
Data Show;
Vídeo;
Folder;
Apresentação Oral;
Exposição de alimentos indígenas feitos de mandioca;

Como ocorreu:
O seminário teve início com a apresentação de um vídeo introdutório,sobre a mandioca e suas atribuições na alimentação indígena logo após o aluno Flávio começou sua explanação abordando a mandioca: origem e cultivo ressaltando que é originada da Amazônia, expansão no território sergipano, os tipos que podem ser brabas ou mansas e também a cultura da mandioca em Sergipe.O aluno Leandro Augusto deu continuidade explicando sobre a Farinha: tipos como a seca e fresca, alimentos feitos com a farinha como a exemplo o beju, a puba(carimã), tapioca, mingau; por fim o aluno Leandro Gonçalves explanou sobre a bebida Cauim que como outras bebidas indígenas e feita de frutas e raízes ressaltou o processo de fabricação por curiosidade é preparada pelas mulheres virgens da tribo, e também falou as ocasiões em que a bebida é bebida em cerimônias e rituais antropofágicos.

mesa das comidas feitas de mandioca
Taís Danielle Alcântara
Estudante do curso de Hístória Licenciatura Universidade Federal de Sergipe


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Relatório do 8º Seminário


Universidade Federal de Sergipe
Centro de Educação e Ciências Humanas
Departamento de História
Disciplina: Temas de Sergipe I
Professor: Antônio Lindvaldo Sousa



Local: Colégio Jesuítas Tejupeba fazenda Yolanda no município de Itaporanga D'ajuda
Dia: 15/10/2011
Horário: início- 10:55 término-11:20
Tema do Seminário: Jesuítas e a Colonização de Sergipe

Integrantes:
Marise Isabel
Josicarla Machado 
Valéria Araújo
Vanessa Gonçalves

Objetivo:
-Apresentar complexo Tejupeba;
-Perceber a importância para a história de Sergipe;
-Explanar sobre os jesuítas no território sergipano;
-Presença e importância de Gaspar Lourenço em Sergipe;

Recursos utilizados:
-Folder;
-Apresentação Oral;

Como ocorre:
O seminário teve início com a aluna Josecarla queabordou sobre o processo de chegada dos jesuítas em Sergipe, em 1575 e desenvolveram diversas atividades no século XVII, com as missões na catequização dos índios explicou tambémque em 1590 os jesuítas trabalharam com os criadores de gado;a expulsão dos jesuítas ocorreu em 1759 no século XVIII, pelo Marquês de Pombal, através da carta régia.A aluna Vanessa abordou sobre a construção do complexo Tejupeba, como polo para a colonização dos índios, os jesuítas voltam para Sergipe que coincidia com a Reforma Protestante que ocorria na Europa, ela ressaltou a arquitetura da igreja e também a importância dos jesuítas na formação do território sergipano. Já a aluna Valéria abordou a jesuíta Gaspar Lourenço que foi aluno de José de Anchieta.Finalizando, a aluna Marise salientou sobre a fazenda que foi leiloada e em 1920 foi vendida a família Mandarino até os tempos atuais possuem influência no local, sendo a maioria políticos.Atualmente a fazenda-colégio tem como proprietária a senhora Ruth.


Taís Danielle Alcântara
Estudante do curso de Hístória Licenciatura Universidade Federal de Sergipe

Relatória da visita técnica: Colégio Jesuitas Tejupeba

No dia 15 de outubro de 2011, foi  realizada a primeira viagem da turma do 1° período do curso de História da Universidade Federal de Sergipe das disciplinas Temas e História de Sergipe I do professor Dr. Antônio Lindvaldo Sousa e Patrimônio Cultural do professor MSc. Clauderfranklin Monteiro Santos.
turma de História 2011/2
Saímos da UFS às 8:40 da manhã  com atraso de 40 minutos já que a viagem estava prevista para às 8:00 e chegamos ao Colégio Jesuítas Tejupeba fazenda Yolanda no município de Itaporanga D'ajuda as 9:40 da manhã.
Quando chegamos no local, o professor Antônio Lindvaldo dividiu a turma em três grupos, onde cada um percorreu um lugar do complexo; um grupo foi a senzala, outro a igreja e outro ao colégio dos jesuítas com o propósito de analizarmos cada detalhe e compreender a história encontrada,e a participação dos jusuítas em nosso território.
Antigas senzalas de Tejupeba
Igreja Tejupeba
Antigo colégioTejupeba
Ele também propôs uma dinâmica para que os três grupos encontrassem uma barra de cereal nos seus respectivos lugares escondida pelos membros da quarta equipe composta pelos integrantes do 8º Seminário: Jesuítas e Colonização de Sergipe realizado durante a visita.
Meu grupo, composto por mim e pelos alunos: Letycia,Kaline,Maria Aline,Jaqueline,Mayra,Mislene,Luciano e Leninaldo visitou a igreja, onde podemos observar a frente dela cinco janelas,três portas,duas torres e ausência do sino onde posteriormente fomos informados que ele ainda existe porém está guardado, de cada lado cinco janelas superiores mais quatro inferiores, duas portas externas e duas internas, ao fundo cinco janelas, todas as janelas e as portas são na cor verde.Nos encontramos a barra de cereal nas ruínas do altar, perguntamos para que tantas portas e janelas e descobrimos que era uma forma de melhorar a  iluminação e ventilação da época.
Equipe procurando o cereal
Outra coisa que reparamos foi o estado em que se encontra a igreja internamente,as ruínas em que se encontra o local, o corredor, o altar logo à frente e três túmulos pertencentes às pessoas ilustres, como proprietários ricos. Na lateral existe uma passagem para um cômodo com outros túmulos, e também num outro espaço existe uma escada dando acesso para o primeiro andar, possuindo uma espécie de varanda, com janelas.

professores explanando
Após as observações os grupos se reuniram embaixo da árvore num grande círculo e cada um dos grupos apresentou as observações feitas nos locais,depois o professor Lindvaldo concluiu  acrescentando informações a respeito.Já o professor, Clauderfranklin falou sobre a importância de observação dessas edificações a cerca de patrimônio.Salientou também que o complexo da fazenda Tejupeba é um bem patrimonial tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN, não podem ser modificados sem autorização, mas que nem por isso tem a garantia de preservação poe parte do órgão.O complexo pertence a família Mandarino, outro ponto importante foi o fato do teto da Igreja ser novo e de construção moderna, isso porque o proprietário vendo a situação que se encontrava e não recebendo assistência do IPHAN  decidiu reforma-lo por conta disso passou por diversos problemas jurídicos.De acordo com o professor, existe um projeto de reforma no espaço, só falta à aprovação do senado federal.
Depois disso o grugo do seminário formada por Marise Isabel, Josicarla Machado, Valéria Araújo e Vanessa Gonçalves,  fez sua apresentação dentre os assuntos abordados elas explanaram sobre a chegada dos jesuítas em Sergipe, construção do complexo Tejupeba.

Quando as atividades foram concluídas as equipes puderam revesar para observar as outras partes que não tinham visto com seu grupo e tirar fotos. A visita foi encerrada as 12:00 onde pegamos o ônibus e voltamos para a UFS.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Resumo: aula do dia 13/10/11

Os jesuítas nas perspectiva da historiografia sergipana
Gaspar Lourenço e índios
Não falar dos jesuítas na historiografia de Sergipe seria como deixar um espaço em branco na nossa história antes de 1590, eles empreenderam a ocupação do território antes da chegada do colonizador criador de gado, e da fundação da cidade de São Cristóvão, o primeiro núcleo de povoamento.Desde 1575 construíam igrejas, catequizaram índios e introduziram rituais cristãos no cotidiano local.
Mas como as primeiras ações dos jesuítas foram vistas pelo historiografia sergipana?
Em vários livros são identificados como importantes contribuidores para a civilização de Sergipe.O historiador Felisberto Freire em seu livro "História de Sergipe" é um deles, ele foi um eminente pesquisador e registra algumas atividades dos jesuítas em Sergipe como propagação da fé cristã, pacificidade com os índios diferente de outros colonizadores na região e mudança da visão dos índios dos colonizadores como inimigos assim eles colaborariam para sua própria civilização.Felisberto destacava que o uso do evangelho de paz pelos jesuítas diminuía  a rejeição do colonizador pelo colonizado.A Paz e o Evangelho seria em nome da civilização em favor do europeu.Outros historiadores apontam os jesuítas como "inteligentes pioneiros semeadores da fé" (Pires Wynne).
O texto do padre Aurélio Vasconcelos de Almeida " Vida do primeiro apóstolo de Sergipe: padre Gaspar Lourenço" ajuda a entendermos a trajetória de Lourenço quando chega ao Brasil às terras que hoje compreendem a Sergipe.Já a historiadora Maria Thetis Nunes em seu livro "Sergipe Colonial II" não saúda os jesuítas como porta vozes da civilização em Sergipe, como como fizeram Freire e Wynne.
Outros textos enfatizam essa atuação em Sergipe após a conquista em 1590 esses foram publicados em jornais e revistas especializadas.
Sintetizando, as primeiras visitas dos jesuítas a Sergipe foram vistas pelos historiadores como iniciativas apostólicas e de grande importância para o processo de aculturação dos índios e colonização dos território.Apenas dos estudos existentes a respeito, nossos historiadores ainda não fizeram um trabalho aprofundado no tema.
Jesuíta catequizando os índios  

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Resumo: aula do dia 11/10/11

A Colonização de Sergipe

O processo historiográfico é um exercício de aplicação do historiador,pois as informações não chegam ao nosso conhecimento por acaso.A escolha dos fatos, dos sujeitos, e das fontes para a História escrita não é uma decisão aleatória.
Para a construção dessa história escrita temos que ter em mente que a presença ou ausência de arquivos ou documentos históricos tocam no íntimo da vida do passado,pois o que encontra assim posto em jogo é nada menos do que a passagem de lembranças através de gerações.Qualquer texto de um livro didático foi escrito por alguém que tomou decisões, traz sua visão, suas concepções e incertezas do seu tempo.O início do seculo XX trouxe a necessidade vista pelos governantes e empresários da época de uma alfabetização em massa, das classes populares, assim o livro adotado foi "Meu Sergipe" de Elias Montalvão percebe-se então a intenção explicita: incutir o amor à pátria, aos heróis no dia-a-dia das aulas de história.

gravuras do livro "Meu Sergipe" Elias Montalvão
No primeiro capítulo a herança ao interpreta-lo vemos uma visão de que os colonizadores são "inocentes", vieram prazer o progresso na explicação sobre as capitanias hereditárias. Elias associa os primeiros habitantes como bárbaros e o donatário das terras de Sergipe como coitado, essa imagem ainda foi reforçada nas gravuras do livro. De um lado "animais ferozes" de outro "colonizadores indefesos" Montalvão defende a dominação das terras por parte dos donatários e considera que os legítimos donos, os portugueses é quem deveriam aprisionar e matar os animais, os nossos primeiros habitantes,faz proselitismo (partidarismo), a favor da colonização, representa a história de Sergipe a partir dos colonizadores e não dos habitantes, os índios.
Sergipe pertencia à capitania da Bahia, do domínio de Coutinho, assim o texto nos informa parte da situação do território sergipano após a distribuição das capitanias pós 1530.A conquista definitiva de Sergipe só ocorre anos depois através da Guerra Justa.De 1500 à 1590 o território sergipano ainda era quase livre, segundo alguns autores era um espaço de pousada para índios que fugiam a colonização portuguesa na Bahia, no entanto não era totalmente livre do colonizador como já vimos que há registros da presença da ação de padres jesuítas desde 1575.
 Para concluirmos percebemos que historiadores escrevem os acontecimentos de acordo com suas ideologias                   direcionadas por sua visão. A história sofre também com as influencias de todo um contexto exclusivo de entendimento do que é história e para que serve, que privilegia certos sujeitos e desprivilegia outros.